quarta-feira, 11 de agosto de 2010

40% dos portadores de câncer não têm acesso a tratamento

A rede pública do Distrito Federal tem capacidade para oferecer tratamento de radioterapia a 3 mil pessoas com câncer todos os anos. Mas a estimativa oficial é de que 5 mil brasilienses recebam o diagnóstico da doença até o fim de 2010. Como as sessões de radiação são recomendadas para grande parte dos pacientes, pelo menos 40% dos doentes vão ficar sem acesso ao tratamento na cidade ou terão que aguardar por uma consulta na fila de espera. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que analisou os dados da rede de atendimento em Brasília e identificou o deficit.

Com uma população de mais de 2 milhões de pessoas, a capital federal têm apenas dois equipamentos de radioterapia na rede pública — um deles, no Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) do Hospital Universitário de Brasília, foi inaugurado há apenas sete meses. Mas a abertura do centro de tratamento da UnB não mudou a realidade dos pacientes com câncer. Para conseguir uma consulta, eles têm que aguardar até quatro meses na fila. Muitos deles não resistem à espera e morrem antes mesmo de receberem as primeiras doses de radiação. Os brasilienses com diagnóstico de câncer também enfrentam problemas para conseguir quimioterapia e até mesmo para marcar cirurgias para remoção dos tumores.

Essa situação não pode continuar. Vou lutar para que o atendimento aos portadores dessa terrível doença seja de fato mais acessível e também humanizado. A maioria dos casos de câncer já têm cura, mas dependem muito do tratamento adequado que é ofertado ao paciente. Essa é uma triste realidade que terá toda a minha atenção para sofrer uma mudança radical. A saúde é o bem mais precioso do ser humano, e isso deve ser valorizado por qualquer governo que se preze. Vamos juntos lutar contra mais essa injustiça social que acontece no DF.

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